Não gosto de "macaquinho no meu sotão". Nunca nos demos bem. Gosto de acordar de manhã com a cabeça limpa daquelas preocupações que estão ali a ruminar, a ruminar, sem dar-me descanso. Por isso mesmo, quando acordo de manhã, a primeira coisa que faço SEMPRE, ainda com um olho aberto e o outro meio fechado, é interrogar-me para saber se há alguma preocupação que me perturbe o começo daquele meu dia. Isto é pura realidade. Se há, eu procuro, imediatamente, libertar-me dela fazendo aquilo que penso dever fazer. Nem sempre é fácil, porém, se sinto que esse "macaquinho" veio sem bilhete de regresso, mas eu arranjo forma de adormecê-lo, seja de que maneira fôr, nunca recorrendo, porém, àquilo a que chamo "analgésicos da consciência". Sim, porque estes analgésicos, teem prazo de validade de atuação e quando expira o prazo, deixam uma sensação, pelo que me dizem, de entorpecimento que eu não seria capaz de gerir. Gosto de saber bem onde estou e para onde devo ...