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OBSERVAR E SENTIR O QUE POR VEZES DÓI

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Estava um calor quase insuportável. Entrei no autocarro disposta a sair em Ermesinde, para ir ao Banco. Iria, depois disso,  dar uma volta, inicialmente sem destino determinado e à procura não sei bem de quê. Só sabia é que tinha umas 3 horas à minha disposição. Minha Mãe tinha ficado bem entregue aos cuidados da colaboradora que dá uma ajudinha nas lides caseiras de minha irmã.  Não porque minha Mãe precisasse de qualquer ajuda. Tratava-se, apenas, de garantir que, na sua fraqueza, depois duma gripe,  nada pudesse pôr em causa a sua segurança. Os seus quase 95 anos já denunciam uma certa instabilidade na sua mobilidade, sobretudo depois de ter tido febre e, consequentemente, ter ficado debilitada. Porque a estação de correios de Ermesinde mudou de local, optei por entrar num autocarro afim de ir à Estação Central dos Correios, no Porto. Tinha uma encomenda que deveria enviar para o Reino Unido, urgentemente e, aí, eu sabia que não haveria atrazos. Sentada no autocarro, n