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MARASMO

MARASMO O Sol raiou e me acordou. Chamou por mim, deixando assim como um aviso muito preciso: O tempo passa! Mas eu, sem graça, não estava numa, de forma alguma, de despertar. Estava a sonhar. A força dele não convenceu a minha mente da vida, ausente. Mas, encostada na almofada, com o cobertor cobrindo a dor deste meu corpo, de vida morto, pus-me a pensar, já a acordar… Salto da cama, dispo o pijama, visto uma calça e uma blusa, que ainda se usa; calço umas meias, velhas e feias, mais uns sapatos, muito baratos e vou sair, sempre a sorrir, com a esperança duma criança, num novo dia que me sorria. Vou procurar, - sempre a sonhar - buscar lá fora o que perdi. Já decidi! Não quero mais dias iguais, meses de pasmo, neste marasmo. Só me faz mal! Viva o Natal! Maria Letra 09-12-2011  Dedico este poema à minha amiga Milai. Ela entendê-lo-á muito bem.

GOSTO DE SORRIR À VIDA QUANDO A VIDA ME SORRI.

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Ontem saí de casa e levei atrás de mim o desejo de sentir a Natureza, o seu ar fresco, encontrar um motivo para sorrir. Estava triste. Sabia que  não seria fácil, depois de uma manhã carregada de nuvens, dentro e fora de mim,  melhorar o meu estado de ânimo. Mas foi o conselho, que sempre dei aos outros, que me fez saír. Havia que dar o exemplo. Fazia um frio de rachar e eu estava mal agasalhada. Senti-o quando subi a minha rua, mas não queria voltar a casa. Acontece sempre isso comigo. Não suporto voltar atrás. Interpreto sempre a direção que tomo como a que 'sinto' dever seguir e, por vezes, apanho com grandes desilusões ... Mas sou teimosa, quando de seguir em frente se trata. Na paragem do autocarro, que me conduziria à estação do metro, bem próxima de minha casa, encontrei uma senhora estranha, muito estranha. As suas pernas, cobertas até ao joelho, com meias de lã, estavam cheias de manchas rosadas, talvez provocadas pela temperatura de -1ºC. Uma