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FOI ASSIM NO MEU SONHO ...

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Recordo-me de ter olhado para o relógio do meu computador pela última vez, antes de desligá-lo para ir dormir. Marcava 03h:10m. Apesar do adiantado da hora, eu quis cumprir a minha habitual tarefa de ler o meu correio electrónico, última coisa que sempre faço, antes de deitar-me. Estava exausta por um dia de trabalho, tentando pôr termo às 11 tarefas que tinha na minha lista de “coisas pendentes”. Devo ter adormecido imediatamente. …………………. Do escadote onde me encontrava empoleirada a pintar as paredes de minha casa, eu conversava, animadamente, com três pessoas cujos rostos não consigo identificar. Sei apenas que as pessoas que estavam em minha casa, naquela noite, eram pessoas muito próximas. Era um sentimento muito bonito o que me ligava a elas, no sonho, as quais identifico como reais, mesmo não vendo os seus rostos. Pessoas com quem estava muito à vontade. De repente, ouço alguém subir as escadas e entrar na sala com um largo sorriso que identifiquei , im

VI Ânima Mea - FICÇÃO-REALIDADE-NATURALISMO-SOBRENATURALISMO

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Pergunto-me porque não gosto de filmes de ficção e a única resposta que encontro é a de que não tenho paciência para o Irrealismo. Quando jovem, tive vários ideais, que nunca passaram disso. Eram “montados” nos sonhos que ia tecendo. Recordo-me do tempo em que marcava o alarme do meu relógio para as 6h da manhã, para poder ficar a ‘sonhar’ até às 06h:45m, hora exacta a que deveria levantar-me. Tenho ainda presente os sonhos que esperava realizar, um por um. Entretanto …, O chão que pisei durante vários longos anos, esteve sempre cheio de pedras que me magoaram muito os pés. Pedras reais, pontiagudas. Aprendi a tentar defender-me delas e não foi nunca, na ficção, que eu procurei camuflar as dores que ainda hoje sinto. Os meus pés ainda hoje sangram, quando outras pedras vão surgindo, deixando-me  magoada, ferida, mas continuo com o ar de quem não tem mais medo de coisa alguma. A minha mente, embora cansada, não está exausta. Não tem é espaço para passar do real ao imaginár