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MARASMO

MARASMO O Sol raiou e me acordou. Chamou por mim, deixando assim como um aviso muito preciso: O tempo passa! Mas eu, sem graça, não estava numa, de forma alguma, de despertar. Estava a sonhar. A força dele não convenceu a minha mente da vida, ausente. Mas, encostada na almofada, com o cobertor cobrindo a dor deste meu corpo, de vida morto, pus-me a pensar, já a acordar… Salto da cama, dispo o pijama, visto uma calça e uma blusa, que ainda se usa; calço umas meias, velhas e feias, mais uns sapatos, muito baratos e vou sair, sempre a sorrir, com a esperança duma criança, num novo dia que me sorria. Vou procurar, - sempre a sonhar - buscar lá fora o que perdi. Já decidi! Não quero mais dias iguais, meses de pasmo, neste marasmo. Só me faz mal! Viva o Natal! Maria Letra 09-12-2011  Dedico este poema à minha amiga Milai. Ela entendê-lo-á muito bem.