Revista "Novelas" desta semana-10/01/2019
A respeito desta e de outras revistas que abusam da emissão de fotos violentas, coloco à consideração de todos os educadores de jovens - ou não - mas, sobretudo, dos governantes deste País cuja missão tem por objectivo - também! - acabar com a violência doméstica, e faço aqui as seguintes perguntas, com as minhas respostas incluídas por se tratar de um assunto que me choca sobremaneira:
- Como é possível que seja permitida a publicação de imagens de teor altamente agressivo, como esta?
Porque a venda destas revistas dá lucro aos seus fundadores, que exploram a tendência doentia de certos leitores, que são atraídos pela leitura de casos dramáticos! Quanto mais dramáticos mais emocionantes! Há pessoas que vivem bem com os dramas. Eu não! Daí a minha revolta. Mas não estou só!
Estamos num país democrático onde a censura é proibida, mas onde nos aproximamos, a passos largos, do "valer tudo... menos tirar olhos"! Urge tomar uma posição em relação a este assunto e onde deveriam ser impostas barreiras, imponham-se barreiras!
- Com que direito é que as revistas ultrapassam certos limites que possam alimentar sinais de
agressividade fora do normal, já existentes em certos jovens - e mesmo em adultos?
A estes, adultos mal formados, e àqueles, jovens que caminham na estrada da delinquência, não deveríamos dar matéria para se sentirem - direi... - apoiados por gente que eles acreditam darem-lhes a importância que julgam ter quando se manifestam e amedrontam, assumindo ares de "fortes" e de "vencedores dos mais fracos".
Entretanto, muitas coisas vão acontecendo, e esta situação vai piorando, comprovadamente, tanto no que se refere à violência exercida por homens sobre mulheres, como vice-versa. Há números que considero determinantes quanto ao facto de haver mais homens violentos do que mulheres, mas uma das raízes do problema está nas deformações de cariz psíquica, adquiridas em consequência de muitos factores, sobejamente conhecidos. Numa análise muito pessoal, acredito que a natureza de muitos destes indivíduos seja, "maioritariamente", o oposto a uma má índole que os leve - irreflectidamente - ao recurso ao crime. Deverá mais ser como que uma represália, uma manifestação de revolta provocada por tratamentos (des)humanos a que, porventura, tivessem estado sujeitos, no seu passado, recente ou não. Isto recorda-me o título do filme "Não Há Rapazes Maus". Não haveria, mas tornam-se, em determinadas circunstâncias!
- Como é possível que seja permitida a publicação de imagens de teor altamente agressivo, como esta?
Porque a venda destas revistas dá lucro aos seus fundadores, que exploram a tendência doentia de certos leitores, que são atraídos pela leitura de casos dramáticos! Quanto mais dramáticos mais emocionantes! Há pessoas que vivem bem com os dramas. Eu não! Daí a minha revolta. Mas não estou só!
Estamos num país democrático onde a censura é proibida, mas onde nos aproximamos, a passos largos, do "valer tudo... menos tirar olhos"! Urge tomar uma posição em relação a este assunto e onde deveriam ser impostas barreiras, imponham-se barreiras!
- Com que direito é que as revistas ultrapassam certos limites que possam alimentar sinais de
agressividade fora do normal, já existentes em certos jovens - e mesmo em adultos?
A estes, adultos mal formados, e àqueles, jovens que caminham na estrada da delinquência, não deveríamos dar matéria para se sentirem - direi... - apoiados por gente que eles acreditam darem-lhes a importância que julgam ter quando se manifestam e amedrontam, assumindo ares de "fortes" e de "vencedores dos mais fracos".
Entretanto, muitas coisas vão acontecendo, e esta situação vai piorando, comprovadamente, tanto no que se refere à violência exercida por homens sobre mulheres, como vice-versa. Há números que considero determinantes quanto ao facto de haver mais homens violentos do que mulheres, mas uma das raízes do problema está nas deformações de cariz psíquica, adquiridas em consequência de muitos factores, sobejamente conhecidos. Numa análise muito pessoal, acredito que a natureza de muitos destes indivíduos seja, "maioritariamente", o oposto a uma má índole que os leve - irreflectidamente - ao recurso ao crime. Deverá mais ser como que uma represália, uma manifestação de revolta provocada por tratamentos (des)humanos a que, porventura, tivessem estado sujeitos, no seu passado, recente ou não. Isto recorda-me o título do filme "Não Há Rapazes Maus". Não haveria, mas tornam-se, em determinadas circunstâncias!
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