MAIS UMAS MEMÓRIAS DO SENHOR PROFESSOR CAVACO SILVA
Li há minutos uma notícia aqui que (não) me surpreendeu, mais uma vez, e que deu lugar a este meu comentário que decidi publicar... É que - no que diz respeito ao AO90 - assistimos a afirmações de bradar aos céus. Chegou-se ao cúmulo de haver quem escreva duma maneira em casa e de outra fora dela, conforme afirmação que pode ler-se, na mesma página, numa partilha feita no dia 5 de Outubro de 2018, às 21h:45m, por José Ribeiro E Castro.
Ex.mo Senhor Professor Cavaco Silva:
V. Ex.ª confessou:
“Todos os meus discursos saem com o acordo ortográfico mas eu, quando estou a escrever em casa, tenho alguma dificuldade e mantenho aquilo que aprendi na escola. Mas isso é algo privado em casa”... (sic)
Uma das coisas que poderei deduzir depois de ter lido esta Sua confissão, Senhor Professor, é que o Senhor sentirá, porventura, um peso contínuo na sua consciência. Trata-se de uma tremenda incongruência, ser uma coisa em casa e outra fora dela. E é só na escrita que revela trair princípios, ou melhor, trair aprendizagens?
Quando as Suas memórias são publicadas, ao serem lidas, o leitor interrogar-se-á sobre qual será a personalidade de quem as escreveu. A do falso, ou a do verdadeiro??? Mais ainda... Se as escreve em casa, estará a ser fiel a si mesmo, mas irá ter de vir para fora de casa para corrigir as traições que cometeu contra si mesmo. Recomendar-lhe-ia, neste caso, que se confessasse... Se as escreve fora de casa, então eu diria que o Senhor está a forçar o seu intelecto a desrespeitar o que sente. V. Ex.ª por acaso não será bipolar? É que disfarça muito bem as suas duas naturezas. Estou certa ou estarei errada???
Senhor Professor, peço-lhe que me desculpe este conselho: "Não seria preferível escrever sempre em casa?
Maria Letr@
Ex.mo Senhor Professor Cavaco Silva:
V. Ex.ª confessou:
“Todos os meus discursos saem com o acordo ortográfico mas eu, quando estou a escrever em casa, tenho alguma dificuldade e mantenho aquilo que aprendi na escola. Mas isso é algo privado em casa”... (sic)
Uma das coisas que poderei deduzir depois de ter lido esta Sua confissão, Senhor Professor, é que o Senhor sentirá, porventura, um peso contínuo na sua consciência. Trata-se de uma tremenda incongruência, ser uma coisa em casa e outra fora dela. E é só na escrita que revela trair princípios, ou melhor, trair aprendizagens?
Quando as Suas memórias são publicadas, ao serem lidas, o leitor interrogar-se-á sobre qual será a personalidade de quem as escreveu. A do falso, ou a do verdadeiro??? Mais ainda... Se as escreve em casa, estará a ser fiel a si mesmo, mas irá ter de vir para fora de casa para corrigir as traições que cometeu contra si mesmo. Recomendar-lhe-ia, neste caso, que se confessasse... Se as escreve fora de casa, então eu diria que o Senhor está a forçar o seu intelecto a desrespeitar o que sente. V. Ex.ª por acaso não será bipolar? É que disfarça muito bem as suas duas naturezas. Estou certa ou estarei errada???
Senhor Professor, peço-lhe que me desculpe este conselho: "Não seria preferível escrever sempre em casa?
Maria Letr@
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