DÍVIDAS EXTERNAS DOS PAÍSES - DADOS IMPORTANTES EM JUNHO DE 2011

Depois dum longo período de ausência que não pude evitar, estou de regresso a este blog onde, normalmente, escrevo de tudo, menos poesia.

Agradeço ao amigo que me mandou os dados que hoje refiro aqui, a partir dos quais organizei o quadro que vos darei a seguir, para uma mais fácil análise e comparação. Antes porém, queria colocar-vos uma questão: afinal, o que será que está a passar-se neste mundo, onde somos constantemente "julgados" duma maneira que, relativamente aos "grandes devedores" e à forma como nos é dada a oportunidade de cumprir com o pagamento das nossas dívidas no exterior, me parecem catastróficas? Mais ainda, o cumprimento desse pagamento direi impossível de manter sem que o pobre fique cada vez mais pobre e sem que nos vejamos privados de coisas absolutamente essencias, tais como assistência médica e medicamentosa, alimentação e casa. Serei eu tão ignorante que não consiga atingir? Eu sei que a vida económica é composta de DEVE e de HAVER e cada uma das componentes tem um papel importantíssimo na economia em geral, mas eu vou ter de compreender melhor o que está por trás deste quadro... Será que não sei? Certamente que não ....

Ao invés de ser uma ajuda, parece-me uma vergonhosa tentativa de sermos arrasados completamente.  Além disso, eu continuo sem saber por que motivo nós continuamos agarrados a soluções que, mais do que resolverem os nossos problemas, agravam-os cada vez mais. Na minha modestíssima e quiçá medíocre opinião, eu vejo duas formas de resolvermos o caos económico em que caímos, iniciando pela raiz e ficaria muito feliz se quem me julgasse errada me desse outras alternativas. Reparem que me refiro, apenas, aos dois problemas básicos: Corrupção e Economia. As duas soluções básicas, na minha solução, passariam por:

1. Corrupção - Acabar com as escandalosas oportunidades que damos a desonestos de "roubarem" o País indecentemente através do abusivo uso do poder que o povo lhes foi dando, iludido com as suas promessas de autênticos vendedores da pomada Santa Jibóia, que levava o dedo e o calo continuava ... É o que está a acontecer connosco. E que calo!

2. Economia - Paralelamente à criação de condições eficazes que ponham um ponto final na oportunidade de continuarem a acontecer as corrupções que tão bem conhecemos, sermos nós TODOS a resolver o problema da crise, tal como afirmo, em determinado ponto no meu poema "Estas Botas Não nos Servem":

Quanto a mim, compatriotas,

Era cá, muito entre nós,

- Só nós e muito nós sós -

(mesmo que a comer bolotas),

que a solução para a crise

devia ser encontrada

e muito bem aplicada,

Antes que tudo agudize.

Claro está que não vou aqui desenvolver este meu ponto 2,  porque iria tornar maçador este pequeno artigo, mas envolve a alteração e desenvolvimento apropriado de várias estruturas, nomeadamente:
- na saúde,
- na educação,
- na agricultura,
- nas nossas diversas indústrias,
- na incentivação à nossa enorme capacidade criativa e inventiva - tal como têm sido provadas por muitos portugueses que encontraram, fora do seu país, uma forma de vencerem e de as manifestarem porque os países que os receberam acreditaram neles, 
- etc.

EIS O QUADRO QUE REFERI:

NOTA: A Grécia é o único País a quem nenhum país deve qualquer valor... Não admira!

Maria Letra