Busco Bonança no Mau Tempo



Transcrição adaptada de mais um post que havia publicado no meu blog Letra-Sem-Treta, no WordPress. Peço desculpa aos meus amigos que comentaram mas, mais uma vez, os seus comentários foram cancelados, ao efectuar esta passagem dum blogue para o outro.

Um bom exemplo do aproveitamento das lições de bom viver e da regra de que andamos a aprender até morrer. Espero que estas publicações sejam úteis para os visitantes dos blogues.

- Nunca deixei que os medos paralisassem os meus planos e, daí, ter feito algumas asneiras na minha vida. Não basta esperar que sejamos bem sucedidos. É preciso estarmos atentos ao lobo que, infelizmente, espreita em cada esquina.

- Nunca amaldiçoei a minha sorte, nem os lobos que encontrei pelos atalhos. Soube aprender com as lições que a vida me deu. Enchi o peito de ar, o coração de amor e parti para uma nova luta sem pensar mais no passado. Se foi para glória de quem me fez mal, não sei, mas que os desprezo e os bani do meu mundo, isso aconteceu.

- Consciente como sou, nunca culpei ninguém, nem mesmo a minha pessoa, dos meus erros. Já tive oportunidade de dizer que tudo o que fiz na vida foi feito pensando estar a fazer o meu melhor, consequentemente, não me acuso de nada. Reconhecer o erro duma posição tomada não é culparmo-nos dele, mas sim, servirmo-nos dele para corrigir o que esteve mal.

- Não acredito, nunca, que haja alguma coisa escrita nas estrelas. Acredito, isso sim, que somos nós próprios quem rege o caminho a seguirmos. Mais ainda, não acredito que haja um Deus a guiar-nos. Esse Deus, para mim, é o mistério de sabermos, ou não, viver dentro das normas impostas por esse grande sentimento a que chamamos AMOR, de cujo grande mestre é a Natureza.

- O passado não me dita, nem nunca me ditou, outra coisa que não seja/fosse a ‘experiência’ que me ensina/ensinou a escolher o meu caminho em direcção ao futuro. Abomino os estados de ansiedade. Tenho sempre programas para o futuro, os quais vou actualizando sem pensar que o mundo vai acabar amanhã.

- Vivo numa boa sempre que consigo ‘ver-me livre’, tão depressa quanto possível, dos acidentes de percurso, na estrada em que caminho. Abomino, também, os estados de ansiedade e não suporto viver no desgosto de …, seja o que fôr.

- Cabe a mim – e só a mim – aperfeiçoar-me, o que tento fazer tanto quanto possível. A única coisa que, nesse aperfeiçoar-me, não fui ainda capaz de vencer, foi o facto de não conseguir ultrapassar ofensas morais. Quem me ofende, moralmente, é excluído do universo em que vivo. Todo o resto tenho conseguido superar.

- Acreditar que tudo, à minha volta, vai melhorar em breve, seria esperar por que o ovo saísse lá do sítio. Irá levar mais tempo do que aquele que me resta viver.

- Acredito na Energia Universal, superior a tudo e a todos. Não acreditando, porém, no castigo após a morte. Levo a minha vida procurando melhorar a minha pessoa, enquanto viva. Embora não seja um exemplo de virtudes, faço o que posso e sei, para não dar maus exemplos aos que me cercam.

- A preguiça é um grande inimigo do progresso e da vida. O que disse acima dará a resposta à luta que travo no meu dia-a-dia, pensando sempre no futuro em que acredito. O meu Ter e o meu Haver são valores muito activos, virados mais para o espírito, do que para a matéria. O meu Ter é aquilo que o meu coração tem para dar aos outros e o Haver é o que os outros me dão em troca desse amor. Dado que me dão muito mais do que aquilo que merecerei, tenho um Saldo muito positivo.

- Não tenho razões para ser feliz com a vida, como ela é, neste momento. Tenho, porém, razões para acreditar naquilo que possamos fazer para que ela melhore.

- Há muito que o meu caminho está bem escolhido e até o ‘alcatroei’. O problema é que, por vezes,
apesar das minhas boas intenções e tomadas de posição, vem cada enxurrada de água, que tenho de usar um barco a remos. Quando a força para remar falha, escolho parar e esperar que a cheia vaze …, o que leva o seu tempo. Só que, depois, tenho de alisar de novo o terreno. Tudo isto leva o seu tempo!…

Um grande abraço.

Maria Letra

Comentários

Um belo texto seu Maria Letra.

Tb não consigo perdoar pessoas que me ofendem, qdo posso deleto de minha vida, outras sou obrigada a conviver pois são da família(agregados).
Como é difícil viver com pessoas que fazem da maldade seu objetivo, pessoas que não tem um pingo de respeito pela gente, eu sei o que é viver com pessoas assim, para quem não acredita que a maldade existe, digo com toda clareza e como existe. Desculpe o desabafo.

Obrigada pela sua companhia.

Um bom dia pra vc.

beijooo.
Maria Letr@ disse…
Muito obrigada, Ana.
Eu sei que não é fácil perdoar, quando a ofensa em questão é desprovida de qualquer fundamento. Se tem fundamento, enfim, podemos não gostar de ouvir, mas pode fazer-nos reflectir. Agora quando, duma forma absolutamente gratuita, uma pessoa ofende, só porque está revoltada com a sua vida e tem 'contas' por ajustar com alguém, aí, valha-nos Deus! Quem tem culpa? O ofendido, não. A esses, mando-os imediatamente ir bater a outra porta e não lhes permito que se metam na minha estrada nunca mais. Se estou errada, que Deus me perdoe, mas é isso que sempre faço. Sou muito flexível relativamente aos defeitos ou mesmo incorrecções ocasionais, mas não sei ultrapassar uma ofensa moral. Isso é a única coisa que me faz cortar relações com alguém.
Obrigada pela visita. Gostei muito.

Mensagens populares deste blogue

MAIS UM TEMA PARA REFLECTIRMOS